A Secretaria de Estado da Saúde vai disponibilizar mais 150 mil doses da vacina contra o rotavírus para os municípios paulistas. Nesta época do ano é mais comum a incidência da doença. Incluída no calendário de imunização no último mês de março, 150 mil crianças já foram vacinadas contra o rotavírus nos meses de março, abril e maio.
No entanto, outras 150 mil doses estão sendo distribuídas pela Secretaria para dar continuidade à imunização durante os meses de inverno, quando normalmente ocorre um aumento no número de casos de rotavírus. Segundo Helena Sato, coordenadora de Imunização da Secretaria, os sintomas do rotavírus podem ser confundidos com doenças típicas dos meses mais frios. Por isso é necessário que os pais fiquem atentos e levem seus filhos para se vacinar.
Em março, abril e maio, três meses iniciais da imunização, foram vacinadas 150 mil crianças de dois meses de idade (no máximo com três meses e 7 dias) no Estado, correspondendo à expectativa da Secretaria de vacinar cerca de 50 mil crianças por mês.
Para ficar imune ao rotavírus as crianças precisam tomar duas doses da vacina. A primeira deve ser aplicada aos dois meses de idade (no máximo com três meses e 7 dias); a segunda dose aos quatro meses de idade (no máximo com cinco meses e 15 dias). É de extrema importância respeitar espaço de pelo menos um mês entre cada dose. Com a segunda dose já foram imunizadas 50 mil crianças em São Paulo, elas estão completamente protegidas.
"Mães e pais precisam agora levar as crianças para mais uma vacinação. As doses contra o rotavírus entrarão no calendário em março e serão importantes para reduzir os casos da doença", afirma Helena Sato.
O rotavírus provoca diarréia em crianças abaixo de um ano de idade, principalmente no inverno, quando os pronto-socorros pediátricos sofrem sua maior demanda. Cerca de 135 milhões de crianças são infectadas pela doença anualmente em todo o mundo, das quais 600 mil morrem, a maioria nos países em desenvolvimento.
Em 2005 a Secretaria capacitou profissionais de saúde das 24 Direções Regionais de Saúde e grandes municípios com o objetivo de formar profissionais multiplicadores capazes de repassar conhecimento sobre as principais orientações da vacina e sua introdução no calendário.
