13.9.06

>> SP tem o menor número de casos de rubéola da história.

Os casos de rubéola despencaram em São Paulo neste ano, registrando apenas 11 até este mês. O Estado deve chegar ao fim do ano com o menor número de casos da história, segundo um recente estudo da Secretaria de Estado da Saúde.
Os 11 casos deste ano somam 0,5% do registrado em 2000, quando 2.566 pessoas sofreram com a doença. Em 2001 uma grande campanha de vacinação em massa para mulheres na faixa dos 15 aos 29 anos foi realizada e contabilizou 4,8 milhões de pessoas imunizadas.
No mesmo ano da campanha foi registrada uma queda de 82,7% nos casos de rubéola em comparação a 2000, com 1.486 casos. Em 2002 foram registrados 277 casos; em 2003 foram 152 e em 2004, 129. No ano passado a doença afetou 35 pessoas.
"A vacinação é de extrema importância para a queda de doenças. São Paulo mostra que um trabalho sério dá resultados. A contribuição da população leva para bons resultados como esse", afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.
Entenda a doençaA rubéola é uma doença infecciosa causada por vírus que acomete crianças e adultos, embora seja mais comum na infância. Trata-se de uma doença benigna que causa febre, "rash" (manchas tipo "urticária" na pele) que dura aproximadamente três dias e aumento de gânglios linfáticos (como a língua).
Em mulheres grávidas a doença pode causar aborto. Se nascer, o bebê infectado pode apresentar problemas como cegueira, surdez e retardo mental, característicos da Síndrome da Rubéola Congênita.
A rubéola é adquirida através da inalação de gotículas de secreção nasal de pessoas contaminadas com o vírus ou via sangüínea, no caso do feto, a partir da mãe grávida. Crianças nascidas com rubéola podem permanecer fonte de contágio por muitos meses.
Para manter o controle da doença, a Secretaria do Estado da Saúde disponibiliza a vacina contra a rubéola em postos de saúde. As mães são orientadas a levar seus filhos para receber primeiro a vacina SCR do calendário da criança.

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